domingo, 28 de novembro de 2010

Me deixa aqui, que daqui a pouco eu volto...

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Nada restou


Eu vou te contar o resumo do que aprendi há 5 meses.
Você vai ser alegre, acredite você vai. No inicio. Na maioria dos inícios você terá tudo que ama ao seu lado, me refiro às pessoas, você vai se apegar apenas há uma ou duas quem sabe, de uma forma que você não veja nenhum defeito que faça dela (e) feia, pior. E um dia do nada, você vai acordar as 6:00 horas da manha com a noticia de que essa pessoa, exatamente essa que fez a sua vida mais colorida, que transformo esse mundo horroroso em algo aceitável de se viver, foi embora. Logo ELA! Deixou-te.
E o que sobra?
Você quer saber mesmo o que sobra?
Na além de você com um vazio tentando sobreviver nessa merda que chamam de vida e mais ainda "viver".
Você vai ter que aprender a conviver com a ausência interminável e continuar vivendo. Sabe por quê? Por que ninguém, simplesmente NINGUÉM vai viver essa falta contigo. A verdade é que o mundo não vai parar pra você conseguir se reerguer e viver como eles. Ás vezes tampouco vão te entender.
Um dia encontrei a paz no fundo dos olhos dela, sei que no fundo ela sabia que quando aqueles olhos se fechassem nunca mais encontraria coisa igual.
Em fim,
Isso é o que sobrou de mim.
Carrego em mim um amor grandioso e mais que tudo, ETERNO
À minha eterna bonequinha de porcelana, Wanner Jendiróba

sábado, 20 de novembro de 2010

Corrente do bem


Andei um pouco sumida daqui. Não sei o porquê, mas ás vezes acho que meus textos já não me dão mais vazão, emfim! Comecei a optar mais por ficar mais comigo e ponto.
Desde quando perdi minha eterna bonequinha de porcelana, se tornou cada vez mais difícil pra eu escrever.
Mas não é isso que me trouxe aqui hoje.
Outro dia tive a confirmação que minha prima vai fazer uma cirurgia séria, apesar de saber que tudo vai ficar bem não deixei de cair naquela maldita preocupação, é meio que uma angustia misturada que sempre trás junto um tempero... hmm deixa eu ver, me lembra uma variedade de sentimentos...tristeza de não poder estar perto para peteca não cair, saudades e tudo mais.
Vim aqui com duas finalidades apenas. Pedir que todas as pessoas façam uma corrente do bem dela mesmo alguns não a conhecendo, já tira um pouco daquela maldita preocupação.
Mesmo aqueles não levam a sério as rezas, pedidos. Peçam, pois eu acredito.

Obrigada.
A propósito, minha outra finalidade era a deixar saber que é muito amada por mim.